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"Câmera de combate"

inventada e utilizada no front de 1943, durante a segunda grande guerra,

pelo cineasta russo Alexandre Medvedkine

 

 

Núcleos e Oficinas de Audiovisual

"O processo era o mesmo (...) não tinha nada escrito,

porque eu sempre imaginei dividir o argumento em sequências,

e as sequências em planos de filmagem – e esses planos a gente fazia de improviso.

É a isso que eu chamo de cenário num filme: a divisão das sequências em cenas"

(Humberto Mauro)

O primeiro projeto de oficinas de audiovisual organizado pelo Coletivo Fabcine foi em 2006. Realizado numa escola pública da zona norte de São Paulo, contou com uma programação de workshops de História do Cinema, Roteiro e Manuseio de Câmera. Paralelo a essas atividades ainda foram organizadas formações cineclubistas e exibições com a presença de cineastas que conversavam com o público sobre o fazer cinematográfico e assuntos ligados à cultura audiovisual.

Todo o trabalho realizado visava difundir a cultura do cinema e vídeo na região e preparar integrantes de um coletivo local para que fundassem seu próprio cineclube no final do projeto (o que foi feito em dezembro daquele ano), e essa foi a primeira assessoria da Fábrica de Cinema para a construção de um espaço cineclubista.

No ano seguinte, 2007, a segunda edição do projeto preocupou-se em ir mais a fundo no trabalho de formação audiovisual dos participantes. Também realizada na zona norte da cidade, dessa vez "A fantástica fábrica de cinema" ofereceu um curso de História do Cinema e oficinas de roteiro, câmera e edição em Final Cut.

Essas primeiras edições de oficinas e cursos oferecidos pelo Coletivo Fabcine foram decisivas para a construção de um programa de estudos e práticas audiovisuais próprio, focado na filmografia de cineastas latino-americanos e com ênfase em gêneros marginalizados da cultura audiovisual, como o cinema documental e o vídeo militante.

A partir dessa experiência, o Coletivo Fabcine pôde avançar e passou a trabalhar com a construção de núcleos audiovisuais urbanos em sedes de outros coletivos e grupos da cidade. De 2007 a 2015 desenvolveu e assessorou o projeto de construção do                         , também na zona norte da cidade, e em 2014 coordenou a formação do                                                , instalado na Favela do Moinho, região central de São Paulo. Em 2018 iniciou a assessoria para construção do                                             , onde são realizadas oficinas de fotografia e vídeo para jovens e adultos da COHAB Jova Rural, no Distrito do Jaçanã, e desenvolveu, ao mesmo tempo, seu próprio micro-cinema e núcleo audiovisual ambulante: o Fabcine Móvel.

Sou a matéria bruta

O peão e a obra-prima

Um artista operário

Fábrica que se fabrica.

Rica Saito

Documentário IMAGENS PERI-FÉRICAS

realização: Coletivo Fabcine. Ano: 2009

Do projeto arquitetônico e reformas às primeiras exibições e debates com realizador@s no Cinescadão.

Projeto realizado pelo arquiteto:
ANTES
DEPOIS

Abaixo, imagens das etapas de construção de mais um Núcleo Audiovisual: o Gueto Cine, que está em atividade desde o segundo semestre de 2018, formando jovens da Cohab Jova Rural em fotografia e vídeo e consolidando-se como espaço de convívio e pesquisa para os integrantes do coletivo Gueto Cine e moradores da região.

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